Passamos de 300 mil mortos há alguns dias e caminhamos para um platô de mortes em razão da pandemia que propmete ser o que mais trágico se pode esperar na história recente do Brasil. Enquanto a mídia e o governo disputam o termo jurídico de genocídio, para muita etnias no Brasil, esse genocídio já é real.
Aqui as coisas não estão bem, visto que estou isolado e sem emprego desde que toda essa zona se estabeleceu. Sinceramente, estou cansado principalmente pelos raros momentos de esperança. Me cansei da esperança.
Se não bastasse, o ministro da defesa caiu porque se recursou a apoiar o estado de sítio que Bolsonaro quer implementar. Se você não está preocupado, você está mal informado.
Por isso ando afastado do blog, afastado das redes sociais e se uso o computador é apenas para meus esparços trabalhos que garantem a subsistência. Mas nesse meio tempo preparei duas coisas já prometidas e que disponho aqui para vocês.
O cheiro, sempre o cheiro. A família reunida para jantar o cheiro entrando pela janela. É o Rio de Janeiro do século passado, é Guayaquil quase um ano atrás, é o futuro. É uma família de três pessoas, bem tradicional, com um filho adolescente. A matriarca, idosa está no quarto dos fundos, atraindo moscas. O cheiro vem de lá. O cheiro vem das ruas. Impregnado nas narinas. O cheio não é nada. É só um lembrete. Mas o lembrete é aquilo que pior pode existir.
A maior dádiva que existe é o esquecimento. E o cheiro não os deixa esquecer. Não há coveiros na cidade maravilhosa, morreram frente à peste. Não há enfermeiros nos hospitais vazios, cheios de doenças e enfermos que contam com a boa mão de nosso senhor. A medicina já nada pode fazer, não por impotência, mas por imposição. Me contaram que o fim do undo chegou, mas mentiram. O esquecimento é uma dádiva, uma dádiva e maldição. Nos foi negado o esquecimento e estamos todos esquecidos.
Um jornalista, acostumado a cobrir a violência que as próprias mãos de uma pretensa justiça provocam, chora sozinho em seu escritório improvisado. Derrota, derrota e fracasso. E o cheiro, o cheiro que não sai.
O patriarca da família não se aguenta mais.
— Chega. — Olha para o filho. — Vem.
A esposa se indigna, chora, grita. Mas no fundo sabe. O corpo na porta ou no quarto, pouco importa. Não se pode velar os mortos. O filho, com os olhos confusos, acompanha o pai. Um rito de passagem, um eco da relação já tão marcada pelo distanciamento. A porta do quartinho se abre, quase que por mágica, e o cheiro abraça os dois num abraço fraterno da matriarca.
Um homem escarra na bacia, o cheiro impregna. Ele coloca as ervas e os unguentos no bico da máscara assassina. Ele não é um médico, mas não o culpe por isso. O perfume é doce de tal modo que parece a própria peste. “A morte não é assim, é de um dulõr suave.” Ele como todos os outros homens, não entende nada sobre a morte. E ele anda pelas vielas sujas e cheias de ratos, há marcas nas paredes de algumas casas. Sinais da morte. Há outros ainda, feitos nas casas daqueles que as pessoas da cidade pacata elegeram como culpados.
Na casa dos afortunados há festa, festa e boa comida. O cheiro da morte lá fora, mascarando pela pururuca de uma brasa. A morte escarlate veio e passou, pois para este autor não há um pingo de L’art roman que salve. Não há gótico que se sustente numa terra perenemente barroca.
O corpo da matriarca é pesado. Pesado e leve. O peso não é metafísico, mas os músculos que o carregam são. Interpelados pela mulher que ainda não pôde se despedir. O corpo não é jogado na rua, o pai queria jogar o corpo na rua. Tomado de fúria por tudo. Ao abrir a porta, seus joelhos cedem e aquele homem duro chora.
— Chega. — Olha para o filho. — Vem.
O cheiro passou. Ele não sente mais nenhum cheiro. Tudo acabou.
É que a doença, esse ser quase vivo, não sabe em que século está.
Há tanta coisa que se diz em prosa que só se compara com o tanto que não se pode dizer. E tem muita gente junta não entendendo que de tudo que se pode falar, são justamente mais valiosas as que não se precisa entender. Há no mundo quem cante sucessos e quem trove adivinhas, há que conte amores e quem embale alegrias, há trocadilhos nas praças e frases lindas nas ruas da capital
E no meio tudo há o poema
Como há o canto tímido dos pássaros antes da chuva Não é tão difícil de entender que o poema não se mede no que se diz Não se obriga a rima, nem pede o som na língua. O poema tem nuas chances, especificas, natureza morta recheada de novo com vida.
A quem quer explicação do que é o poema, eu cito a mais simples de todas Que um poema melhor se explica quando escrito em poema Poema não é palavra Não é folego Não é fogo Não arde A ele não se vê
Poema é um soluço de silêncio lançado sem choro na madrugada Poema é o amargo no canto da boca quando se sente perfume É sinestesia É tudo o que há do nascer até o por do sol É uma fotografia movente do tempo na memória Dura o infinito, assim como o exato tempo em que uma gota d’água cai na brasa. E o quente do sol na pele num dia frio e a sensação de estar sentado na varanda pela manhã num dia chuvoso E não ter com quem compartilhar
Poema é o filho da imagem e do som É cria de sentido, sem servir e sem ser É aquilo que por ser não é É anti divino, mais do que tudo, humano Não nos dá vida, mas ao bater das víceras dá sentido
Como o valor de um vinho caro que não reside nas uvas ou no seu sabor mas sim no quanto alguém o deseja Poema é fome É trabalho e força Leite materno pasteurizado Suor maquínico É virtual
Poema é ver que o mundo nasceu de novo e que a barriga está vazia Porque poema não enche a barriga Certo que vez ou outra pode encher um bolso Ou um ego
O poema engana Lança, rasga as verdadeiras nuances de viver Cria uma realidade nova sem compromisso nenhum E antes de tudo Faz esquecer que o poema Na verdade não é nada
Que semana amigos, que semana! Se esse blog se dedicasse a falar de política, eu juro que teria refluxos (bom,mais refluxos do que normalmente tenho). Num resumo rápido, começamos a semana vendo a Petrobrás derreter, mais ameaças de uma greve dos caminhoneiros (e aqui em Minas os tanqueiros realmente pararam, gerando um caos pra quem anda de carro – não é meu caso), depois tivemos o adiamento da votação de um novo auxílio e os Correios colocados como barganha pelo ministério da Economia.
Lembram da promessa que a economia vai decolar?
E toda semana, torcendo pro blog decolar de vez
Digo tudo isso na médida que me afeta, todo esse caos somado ao inevitável novo boom de Covid-19 que tem tudo para nos colocar de joelhos. Sendo artista e vivendo em isolamento há um ano preciso dizer que, bem… não está fácil. Mas vamos adiante que tem muita coisa ruim pra falar já com ligação na cultura. Foi uma semana daquelas.
Seguindo esse meu último ponto sobre a pandemia, na mesma semana que o RS é engolido pelo pior estágio de infecção possível e em que batemos todos os recordes de mortes dos piores momentos no último ano, oito grandes jornais do país toparam publicar (como publicidade) uma carta de uma associação de médicos favoráveis ao “tratamento precoce”, uma farsa completa que serve para desviar a atenção do real problema e mascarar a incompetência das autoridades em conter a propagação do vírus.
Mas este não é o ponto, o ponto é que os grandes jornais tem todas essas informações e juram fazer um trabalho de informação contra essas práticas que estão custando vidas. Mesmo assim, pelo menos oito jornais venderam meia página para a promoção de remédios comprovadamente ineficazes para o tratamento de covid. São eles: Folha de S. Paulo; O Globo, do Rio; Zero Hora, do Rio Grande do Sul; Correio Braziliense, do Distrito Federal; o pernambucano Jornal do Commercio; Estado de Minas; o cearense O Povo, e o Correio, da Bahia. A associação Médicos Pela Vida parece ter escolhido comprar espaço no jornal de maior circulação dos estados mais populosos, além do Distrito Federal.
Houve quem dissesse que fazendo isso, os jornais trabalham contra os jornalistas. E está certo, é isso mesmo. No mesmo dia da publicação do manifesto, boa parte desses mesmos jornais publicaram a notícia de que mais de 90% dos pacientes internados por covid nas UTIs no Rio Grande do Norte tomaram a ivermectina de forma profilática ou logo após serem diagnosticados com a doença. Podemos considerar tal manifesto, portanto, como um atentado contra a saúde pública? Sim, podemos. E os jornais que toparam publicar o anúncio são co-autores dessa insanidade.
Mas, frente a essa desgraça, vamos rir um pouco. É o que nos resta. Como notou o escritor Jean Gabriel Álamo no seu perfil do Facebook, em determinado trecho do manifesto, os médicos se comparam à Dom Quixote:
“Este protocolo nasceu da angústia dos médicos que se viram frente a frente com um inimigo desconhecido mas que, a exemplo de Dom Quixote, ergueram a lança e foram para cima do Dragão Covidiano ao grito de ‘Vamos à luta para a implementação de um tratamento pré hospitalar! ‘
Para quem conhece o personagem, sabe como ele é uma sátira. Um cidadão que enlouqueceu de tanto ler livros sobre cavalaria, e que decide sair pelo mundo vivendo como um cavaleiro andante numa época em que isso não existe mais. Como apontou o escritor em suas redes, o paralelismo é perfeito. “De tanto ler ficção na forma de fake news, esses médicos começaram a viver sua realidade paralela própria, numa época em que suas crenças pseudocientíficas já foram refutadas por todo o resto do mundo dito civilizado. Será que, dos 42 médicos envolvidos, nenhum leu Dom Quixote?”
Acredito que não.
Jovem assassinada em SP
Em um vídeo gravado no momento em que era algemado pela polícia, Guilherme Alves Costa, de 18 anos confessa ter matado Ingrid Oliveira Bueno da Silva, de 19 anos. Ao ser inquerido pela polícia sobre o motivo, a resposta obtida foi um “Por que eu quis.”
Guilherme gravou e confessou o crime e afirmou que estava planejando a ação há duas semanas. Após a matar a vítima, ele gravou um vídeo dela caída, deu risada e afirmou: “Olha que maravilha”. Guilherme também gravou um vídeo em que confessa o crime, e compartilhou com amigos. “Vocês tão achando que é tinta, montagem, mas não é. Eu realmente matei ela. Eu tenho um livro também. Pedi pra um pessoal divulgar”, afirma o jovem.
Cheio de elementos de outros casos de assasinato e ataques dos últimos anos, e carregado de simbologia difusa, o crime chocou que foi um prato cheio para os mais diversos sensacionalismos. Corro o risco aqui, de não ter todo o preparo jornalístico para abordar o tema, mas o faço ainda por uma boa razão, que é o seguinte apelo.
Ao longo do dia do crime, em grupos de redes sociais e pelo meu whatsapp, recebi algumas mensagens querendo compartilhar videos e imagens sobre o assassinato da jovem em São Paulo e supostos trechos do livro escrito pelo assassino, no qual ele defende “as ideias” que o levaram ao homicídio.Vou fazer um apelo para vocês, se este tipo de conteúdo chegar até seus aparelhos, não passe pra frente. Estamos combinados? Estamos combinados.
Pandemia força Festival de Cinema de Berlim a mudar de formato
Fonte: Estadão
Um dos festivais de cinema mais abertos e públicos do mundo, começa na segunda-feira de maneira decididamente discreta e privada, já que será transmitido a uma plateia seleta de jornalistas e profissionais do setor, ao invés de ser exibida em cinemas lotados.
Os organizadores da 71ª edição da Berlinale, ou Festival Internacional de Cinema de Berlim, sempre se orgulharam de realizar exibições que são abertas a um público entusiasmado, ao contrário de Veneza ou Cannes, seus maiores rivais no calendário de festivais. Este ano será diferente por causa da pandemia de Covid-19. “É um golpe forte”, disse Scott Roxborough, chefe da redação europeia da Hollywood Reporter e veterano do evento.
“Berlim é o maior festival público do mundo e vive de sua plateia, as milhares de pessoas de Berlim que vão assistir aos filmes.”
– Lawrence Ferlinghetti, poeta americano, morre aos 101 anos
Poeta fez parte da Geração Beat que revolucionou a literatura americana na década de 50 e fundou a histórica livraria City Lights, em São Francisco.
– Atriz e professora de teatro, Berta Zemel morre aos 86 anos
Muito respeitada e admirada no meio artístico, a atriz e professora de teatro Berta Zemel morreu na noite de quinta-feira (25), em São Paulo, aos 86 anos, em decorrência de broncopneumonia.
– Marcelo Moraes, artista conhecido como 1993agosto, morre aos 27 anos
Artista era produtor criativo e fotógrafo e trabalhou com cantores nacionais, como Anitta e Djonga. Marcelo morreu afogado em uma praia de Florianópolis nesta terça (23).
– Sambista Cláudia Garcia morre, aos 49 anos, em decorrência da covid-19
A cantora era um dos principais nomes da música em Goiás. Cláudia havia testado positivo para o vírus em 16 de fevereiro
Mais uma semana passou e como somos bitolados, decidimos falar de uma série que ainda não acabou, mas que já mostrou seu maior mérito logo de cara.
Aproveitando muito bem a relação do público com seus lançamentos e construindo sua narrativa de forma única o que não implica ser boa ou ruim), a Marvel e a Disney estão reescrevendo a realidade e rompendo as barreiras entre TV e Cinema. Será?
Vem com a gente descobrir. Com Rafael Assis e Lucas “Luckan” Estevão.
Ah, quase me esqueci. A partir da próxima semana, os posts desse podcast serão colocados exclusivamente no nosso blog secundário, o “O Redator”, então curtam lá. Claro que vou continuar avisando vocês por aqui dos lançamentos e também nas nossas redes sociais.
Vocês sabiam que no dia 25 de março, é celebrado o dia da Constituição? Este ano, o blog vai celebrar essa data de uma forma diferente, começando um mês antes, na próxima quinta.
Ese assim quiserem os astros, o destino ou a vontade dos leitores (se aqui houver), com a ajuda de muitas outras pessoas.
Disse no Twitter que a prova que a pandemia acabou com meu psicológico foi o momento em que hoje, vendo o clipe de “Passarinhos” do Emicida com a Vanessa da Mata, eu comecei a chorar.
O clipe é bonito, tem uma mensagem legal sobre segunda chances e o poder tranformador da leitura. Além de ter uma mensagem racial muito legal e a presença do Lucas Penteado que, injustiçado no BBB, ganhou ares de “herói nacional”. Não sei falar mais nada sobre isso, mas posso me informar se quiserem discutir o reality aqui.
Mas o motivo que me fez chorar não foi nada disso, eu chorei no exato primeiro plano que mostrou o sebo. Deu saudade, deu pressa pelo futuro. Eu ainda quero continuar sendo livreiro. MOntei há pouco um projeto de livraria comunitária na cidade… mas isso não me basta. Quero uma livraria de rua. E nada há de me impedir.
Há quem diga que não nasceu poeta eu nasci e no choro melódico das cavidades ensanguentadas da minha mãe em plena cesária fiz ecoar toda magia da poesia de um canto clássico
Foi a TV que por séculos a fio me tirou do berço dos poemas
antes dela foi a cantiga que me dando as costas me jogou no colo da perfídia
Mas encontrei na rudeza dos versos expostos na rede por alegria (ou quem sabe numa lixeira do centro num mal dia) que reencontrei a poesia
Já expliquei o meu sumiço aqui, mas hoje estou de folga… então tem giro.
Apesar dessa alegria, estou com algumas pendências do trabalho como redator para resolver, então me perdoem se eu for levemente direto para as notícias, mas antes queria perguntara para vocês como estão, o que estão lendo e assistindo… comentem aí embaixo.
BBB impulsiona canção de Chico César
Veja que coisa legal! A audiência da música “Deus me proteja”, de Chico César, foi multiplicada mais de vinte vezes na Deezer no Brasil depois que Juliette, participante do “BBB21”, deu uma cantarolada na casa, informou a plataforma de streaming.
A música, que é de 2008, também havia chegou ao topo do ranking diário de músicas que mais viralizaram no país em outra plataforma de música online, o Spotify. Gentilmente, Chico César agradeceu Juliette.
“Muito obrigado pelos compartilhamentos e pelas cantorias em rede nacional”, escreveu o cantor.
Série nacional na Netflix, Cidade Invisível é sucesso internacional
Explodiu! A trama tem ganhado muito destaque desde a sua estreia, que rolou no dia 5 de fevereiro, entrando para a lista Top 10 assistidos de mais de 60 países na plataforma. A própria Netflix usou suas redes sociais para exaltar o sucesso da série internacionalmente e mostrou diversos comentários de usuários de outros países elogiando a produção.
American Gods brazuca, mais pra mal do que pra bem
Tendo caído nas graças do grande público e sendo esnobada pelos criticos e resenhistas (como vocês podem perceber até na minha resenha), a série está disponível na platafporma vermelhinha e deve ganhar uma segunda temporada em breve.
‘Gênesis’ bate recorde em 1° mês na Record e é um dos programas mais seguidos no mundo
Saca esse design de folheto que você recusa no meio da rua
A novela “Gênesis” tem mantido audiência elevada para Record nesse primeiro mês de exibição, com uma média diária que supera os 15 pontos no país. Levantamento da The Wit, empresa que monitora as tendências e a resposta do público global aos programas digitais e de TV, a trama foi o programa que mais conquistou seguidores entre as atrações que estrearam em janeiro em todo o mundo.
É… eu não vou comentar.
Babenco é esnobado pelo Oscar
Contrariando os dois últimos anos, com indicações fracas para o prêmio do peladão reluzente, a academia de cinema brasileira mandou bem esse ano. “Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou“, de Bárbara Paz é um ótimo filme, mas não apareceu na lista de filmes escolhidos para a disputa do Oscar no dia 9 de fevereiro.
Tão pior para os gringos, a história do diretor argentino radicado no Brasil, Hector Babenco (1946-2016) que deixou filmes históricos do nosso cinema, como “Pixote – A Lei do Mais Fraco” e “Carandiru”, chega na nossa tv paga essa semana.
Ancine exige devolução integral de recursos de filmes de Didi e Xuxa
Essa é ridícula, já que a gestão da Ancine (aparelhada e estúpida) exigiu para que devolvam integralmente os recursos de apoio que receberam da Agência Nacional de Cinema, aos filmes “Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida” (2004), “Didi, o Caçador de Tesouros” (2006) e “Trair e Coçar é só Começar” (2006) – todos produções da Diler & Associados, todos com mais de 1 milhão de espectadores.
Com esses três filmes, já são cinco as produções da mesma produtora, a Diler, cujas prestações de contas foram rejeitadas pela agência, indo contra o entendimento legal de que não existe prestação de contas com prazo indefinido.
“Às vezes a leitura é um modo engenhoso de evitar o pensamento.” A. Helps
Já estão sabendo que o blog agora tem um podcast fixo? Ora, se não sabem, me permitam aqui colocar esse banner bonito e um link para o post original.
Salve ouvintes, se aqui houver! Estamos começando um certo podcast que tem tudo para dar certo, no mesmo espiríto de dar alguns pitacos num dedinho de prosa sobre um de tudo.
Nesse primeiro episódio, eu e meu amigo Lucas vamos nos aproximar da resenha crítica um pouquinho mas capítulo a capítulo vamos tentar mais dar uma palhinha da nossa experiẽncia com várias narrativas que nos marcam e ensinam.
Hoje, vamos da série e fênomeno pop que foram as três temporadas até agora disponibilizadas de Cobra Kai, na plataforma vermelhinha.
Cobra Kai tem muito a nos oferecer em discussões sobre nostalgia e como se valer dela numa história, mesmo que para isso, você tenha que criá-la. Pouco se lembrava no grande público sobre “Karatê Kid” antes que essa série provasse seu sucesso.
Mas há uma coisinha que eu não consegui encontrar enquanto gravava e segue aqui como prometido. Os anos 2000 eram muito esquisitos.
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